Thursday, August 11, 2005

 

Fire in the belly frenzy... e a miúda triste do metro

Do you want to leave? Do you want to call it a day?
Have things became too real lately? Too hard to handle?
Have frustration levels risen so high they really can't be inserted in a short text?
Are you tired? Exausted by the process of consuming yourself?
Do you want to leave? Do you want to call it a day?
Real world, real problems, real people, real reasons, real life. Really think you're ready for it?
Do you want to leave? Do you want to call it a day?
Ainda não...(como se isso fosse fácil. ou possível...)
Continuo à procura do gajo/a que compõe ou toca as músicas do sims... Eu sei que andas aí fora!

A sensação de bloqueio à tentativa de encontrar razões que justifiquem o passado recente, é significativa... Não quero ir por aí...
Chumbei a fisiologia! E tive 6!! Nunca tinha tido 6 a nada... Senti-me um bocado espantado. Maravilhado. Eu sei que nunca ia passar, mas ...Mas o quê? é mentira... Senti-me mal como tudo. Não consegui acreditar. Mas depois reparei que as pessoas simpáticas da faculdade escreveram (seis) a seguir ao número para não deixar ficar nem um cheiro a descredulidade no ar. As propinas em acção...In other news, arranjei um emprego porreiro, desta vez combina perfeitamente as condições de tarefa chata, descerebrada e repetitiva, baixo salário, e horário flexível. Envolve a a estimulante tarefa de inserir dados em... bases de dados!!

Ontem vi a Lena na rua, e por incrível que pareça fingi que não a vi... A Lena!! A verdade é que já tava a ver a conversa. Então como correu fisiologia? Mal. E bioquímica? Mal... E histologia? pior que mal...Isso deve querer dizer que chumbaste... Pois. Odeio que tenham pena de mim. Odeio ainda mais que simulem isso.
Por isso tinha que, mais uma vez, pôr um sorriso nos lábios, e fingir que não estava afectado por aquilo. Tinha que contar umas piadas e perguntar pelas férias... não estava com disposição para isso. Espero que ela não me tenha visto...
Em relação ao resto, ontem foi um dia típico em que correu tudo mal.
Odeio lamúrias. Mas não tenho vontade de escrever mais nada, e se não escrever qq coisa, este blog morre. E até gosto disto(do blog, não das lamúrias).

A miúda do metro entrou no Martim Moniz (ou foi em Alvalade?), e interrompeu a leitura daquele livro estúpido que ando a ler, acerca de linguagem corporal. Sentou-se no lugar em diagonal ao meu, e olhou para algum sítio distante. Não cruzou os braços nem as pernas, o que, segundo o livro teria sido mau sinal, e assumiu uma expressão leve, mas não desprovida de emoção. A verdade é que a linguagem corporal dela deixou de me interessar muito rapidamente, mas ainda se arrastou a marinar na parte racional do meu cortex para justificar o facto de eu estar a olhar para ela. Era uma miúda linda. Mas ao mesmo tempo surreal. No entanto, havia alguma coisa de errado com ela. Alguma coisa que dava a entender que ela estava em esforço. Para conter qq coisa. Os olhos dela estavam baços e cansados. Sabia que estava a olhar os olhos dela porque eles estavam directamente dirigidos para mim. Pois. Demorei algum tempo a lembrar-me que não sou invisível, e que olhar fixamente desconhecidos nos olhos não é aceite como educado nos países ocidentais. (nem nos outros...)
Quando baixei o olhar e percorri a roupa meio punk dela, reparei nas pulseiras com picos metálicos que usava, e nas fitas elásticas negras que os jogadores de ténis usam para limpar o suor que tinha nos pulsos e perto do cotovelo, e nas marcas que espreitavam debaixo delas. Cicatrizes antigas... os fusíveis compreensão finalmente faiscaram na minha cabeça, antes mesmo de ver o que tornava as coisas mais que óbvias, o cartão de alta do hospital Júlio de Matos, que ela trazia na mão.
Reparei depois que ela não se tinha contentado em desviar-me o olhar. Continuava a olhar para mim, com uma espécie de curiosidade. Olhei para ela, com a intenção de dizer qq coisa. Nem sei bem o quê, mas alguém me cortou a palavra, mesmo antes desta ser proferida...
''...próxima estação, areeiro...''
Era a minha estação... O metro parou. As portas abriram-se. Fiquei perturbado, porque inconscientemente tirei o bilhete do bolso, como que a dizer que ia sair, e ela imitou-me o gesto, se bem q com intenção diferente. Não sei se estava a pedir ajuda(presunção minha, e bem estúpida), ou simplesmente a querer comunicar. Não vou saber. No final, as regras sociais do comportamento aliadas à incerteza acabaram por vencer. Levantei-me e saí, em direcção à escola de condução.

Para mudar os amanhãs, temos que mudar os hojes...

O warcraft 3 é giro, mas já chateia.

Vou arranjar namorada... Sinto-me sozinho. O problema é que não estou de bom humor... Se estivesse as coisas eram mais fáceis... Mas o que é bom é que fingir não custa nada!!!

Comments: Post a Comment

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?